Objetivo do Ministério da Saúde é ampliar atendimento da rede pública
- Premiar quem faz mais e melhor para a população. Essa é a nossa estratégia em qualquer discussão de repasse para Estados e municípios e na relação com o setor filantrópico.
Desde que assumiu a pasta, Padilha tem declarado que uma de suas prioridades é aprimorar o funcionamento do SUS e de outros órgãos ligados à saúde. Seguindo orientação da presidente Dilma Rousseff, o ministro tem conversado, por exemplo, com empresários para elaborar um plano de gestão para a Funasa (Fundação Nacional de Saúde). A entidade foi acusada de desvio de verbas que podem chegar a R$ 500 milhões.
Na semana passada, Padilha se reuniu com integrantes do Instituto de Desenvolvimento Gerencial, de consultoria em gestão empresarial, que fará um diagnóstico da Funasa. A estimativa é que o levantamento seja concluído dentro de um mês. O instituto vai analisar ainda o sistema de compras de remédios e equipamentos do ministério. Padilha teve encontro também com o empresário Jorge Gerdau.
Sobre a definição da diretoria da Funasa, alvo de atritos entre o PT e o PMDB, o ministro evitou falar da disputa partidária e reafirmou que seu compromisso é reorganizar a estatal para o cumprimento das metas estabelecidas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A fundação é responsável por levar saneamento básico a cidades com menos de 50 mil habitantes.
Em relação à regulamentação da Emenda Constitucional 29 (que se arrasta há dez anos no Congresso e prevê aplicar na saúde 10% dos impostos federais, 12% dos estaduais e 15% dos municipais), Padilha disse que cabe ao Congresso Nacional “garantir um financiamento estável para a saúde, independente do governo” e definir a fonte de recurso.
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