A praticidade dos restaurantes fast food acaba fazendo deles opção principal na rotina de muita gente. Falta de tempo também é a desculpa de muitos que não praticam nenhuma atividade física. Mas esse estilo de vida pode ser muito prejudicial à saúde.
Considerada uma doença da civilização moderna associada à obesidade e resultado de alimentação inadequada e do sedentarismo, a Síndrome Metabólica (SM) - ou plurimetabólica - é caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares periféricas e diabetes. Ela tem como base a resistência à ação da insulina, que obriga o pâncreas a produzir mais hormônio.
As manifestações começam na idade adulta ou na meia-idade e aumentam com o envelhecimento. O número de casos na faixa dos 50 anos é duas vezes maior do que entre pessoas de 30 a 40 anos. Segundo a médica do trabalho Vânia Baggio, praticamente todos os componentes da SM são inimigos ocultos, pois não provocam sintomas, mas representam fatores de risco para doenças cardiovasculares graves.
Como a obesidade é o fator que costuma precipitar o aparecimento da doença, dieta adequada e atividade física regular são as primeiras medidas necessárias para reverter o quadro. "No caso da presença de fatores de risco de difícil controle, a intervenção com medicamentos torna-se obrigatória", afirma a médica.
Fatores de risco
- Intolerância à glicose, caracterizada por glicemia em jejum na faixa de 100 a 125, ou por glicemia entre 140 e 200 após administração de glicose;
- Hipertensão arterial;
- Níveis altos de colesterol ruim (LDL) e baixos do colesterol bom (HDL);
- Aumento dos níveis de triglicérides;
- Obesidade, especialmente a central (ou periférica) que deixa o corpo com o formato de maçã e está associada à presença de gordura visceral;
- Ácido úrico elevado;
- Microalbuminúria, isto é, eliminação de proteína pela urina;
- Fatores pró-trombóticos que favorecem a coagulação do sangue;
- Processos inflamatórios (a inflamação da camada interna dos vasos sangüíneos favorece a instalação de doenças cardiovasculares);
- Resistência à insulina por causas genéticas.
- Glicemia em jejum oscilando entre 100 e 125, ou entre 140 e 200 depois de aplicação de glicose;
- Valores baixos de HDL, o colesterol bom, e elevados de LDL, o mau colesterol;
- Níveis aumentados de triglicérides e ácido úrico;
- Obesidade central ou periférica determinada pelo índice de massa corpórea (IMC), pela medida da circunferência abdominal (nos homens, o valor normal vai até 102 e nas mulheres, até 88), ou pela relação entre as medidas da cintura e do quadril.
- Alguns marcadores no sangue, entre eles a proteína C-reativa (PCR), são indicativos da síndrome.
Considerada uma doença da civilização moderna associada à obesidade e resultado de alimentação inadequada e do sedentarismo, a Síndrome Metabólica (SM) - ou plurimetabólica - é caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares periféricas e diabetes. Ela tem como base a resistência à ação da insulina, que obriga o pâncreas a produzir mais hormônio.
As manifestações começam na idade adulta ou na meia-idade e aumentam com o envelhecimento. O número de casos na faixa dos 50 anos é duas vezes maior do que entre pessoas de 30 a 40 anos. Segundo a médica do trabalho Vânia Baggio, praticamente todos os componentes da SM são inimigos ocultos, pois não provocam sintomas, mas representam fatores de risco para doenças cardiovasculares graves.
Como a obesidade é o fator que costuma precipitar o aparecimento da doença, dieta adequada e atividade física regular são as primeiras medidas necessárias para reverter o quadro. "No caso da presença de fatores de risco de difícil controle, a intervenção com medicamentos torna-se obrigatória", afirma a médica.
Fatores de risco
- Intolerância à glicose, caracterizada por glicemia em jejum na faixa de 100 a 125, ou por glicemia entre 140 e 200 após administração de glicose;
- Hipertensão arterial;
- Níveis altos de colesterol ruim (LDL) e baixos do colesterol bom (HDL);
- Aumento dos níveis de triglicérides;
- Obesidade, especialmente a central (ou periférica) que deixa o corpo com o formato de maçã e está associada à presença de gordura visceral;
- Ácido úrico elevado;
- Microalbuminúria, isto é, eliminação de proteína pela urina;
- Fatores pró-trombóticos que favorecem a coagulação do sangue;
- Processos inflamatórios (a inflamação da camada interna dos vasos sangüíneos favorece a instalação de doenças cardiovasculares);
- Resistência à insulina por causas genéticas.
- Glicemia em jejum oscilando entre 100 e 125, ou entre 140 e 200 depois de aplicação de glicose;
- Valores baixos de HDL, o colesterol bom, e elevados de LDL, o mau colesterol;
- Níveis aumentados de triglicérides e ácido úrico;
- Obesidade central ou periférica determinada pelo índice de massa corpórea (IMC), pela medida da circunferência abdominal (nos homens, o valor normal vai até 102 e nas mulheres, até 88), ou pela relação entre as medidas da cintura e do quadril.
- Alguns marcadores no sangue, entre eles a proteína C-reativa (PCR), são indicativos da síndrome.
0 comentários:
Postar um comentário