quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Identifique os sintomas da síndrome metabólica






A praticidade dos restaurantes fast food acaba fazendo deles opção principal na rotina de muita gente. Falta de tempo também é a desculpa de muitos que não praticam nenhuma atividade física. Mas esse estilo de vida pode ser muito prejudicial à saúde.

Considerada uma doença da civilização moderna associada à obesidade e resultado de alimentação inadequada e do sedentarismo, a Síndrome Metabólica (SM) - ou plurimetabólica - é caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares periféricas e diabetes. Ela tem como base a resistência à ação da insulina, que obriga o pâncreas a produzir mais hormônio.

As manifestações começam na idade adulta ou na meia-idade e aumentam com o envelhecimento. O número de casos na faixa dos 50 anos é duas vezes maior do que entre pessoas de 30 a 40 anos. Segundo a médica do trabalho Vânia Baggio, praticamente todos os componentes da SM são inimigos ocultos, pois não provocam sintomas, mas representam fatores de risco para doenças cardiovasculares graves.

Como a obesidade é o fator que costuma precipitar o aparecimento da doença, dieta adequada e atividade física regular são as primeiras medidas necessárias para reverter o quadro. "No caso da presença de fatores de risco de difícil controle, a intervenção com medicamentos torna-se obrigatória", afirma a médica.

Fatores de risco
- Intolerância à glicose, caracterizada por glicemia em jejum na faixa de 100 a 125, ou por glicemia entre 140 e 200 após administração de glicose;

- Hipertensão arterial;

- Níveis altos de colesterol ruim (LDL) e baixos do colesterol bom (HDL);

- Aumento dos níveis de triglicérides;

- Obesidade, especialmente a central (ou periférica) que deixa o corpo com o formato de maçã e está associada à presença de gordura visceral;

- Ácido úrico elevado;

- Microalbuminúria, isto é, eliminação de proteína pela urina;

- Fatores pró-trombóticos que favorecem a coagulação do sangue;

- Processos inflamatórios (a inflamação da camada interna dos vasos sangüíneos favorece a instalação de doenças cardiovasculares);

- Resistência à insulina por causas genéticas.

- Glicemia em jejum oscilando entre 100 e 125, ou entre 140 e 200 depois de aplicação de glicose;

- Valores baixos de HDL, o colesterol bom, e elevados de LDL, o mau colesterol;

- Níveis aumentados de triglicérides e ácido úrico;

- Obesidade central ou periférica determinada pelo índice de massa corpórea (IMC), pela medida da circunferência abdominal (nos homens, o valor normal vai até 102 e nas mulheres, até 88), ou pela relação entre as medidas da cintura e do quadril.

- Alguns marcadores no sangue, entre eles a proteína C-reativa (PCR), são indicativos da síndrome.

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