O estudo entrevistou 588 estudantes de medicina, nutrição e educação física de Universidades federais de São Paulo, Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Norte.
A pesquisa ainda aponta para um desconhecimento sobre as condições de uso da pílula. Somente 19% dos entrevistados souberam responder sobre quais situações o método é indicado e outros 81% acreditam que a pílula traz riscos à saúde.
Cerca 40,7% dos entrevistados sabia que a anticoncepção de emergência deveria ser usada até 72 h após a relação sexual e cerca de 48% achavam que a mulher tinha de 24h a 48h para usá-la. A razão do equívoco estaria no nome popular de "pílula do dia seguinte" dado ao método
Saiba sobre a pílula do dia seguinte
A pílula do dia seguinte é um eficiente método para evitar a gravidez em situações que não programadas. Quando a camisinha se rompe ou a mulher é vítima de estupro, a pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais rápido possível, pois só funciona se for ingerida em, no máximo, 72 horas após o sexo.
É preciso que a mulher tome duas pílulas do dia seguinte, há um intervalo de 12 horas entre a primeira e a segunda pílula. O quanto antes a mulher ingerir as pílulas, melhor as chances e condições, pois ela evita que os espermatozóides fecundem o óvulo. Caso isso já tenha ocorrido, as pílulas fazem com que o óvulo não consiga ser implantado no útero, o que impede a gravidez.
Porém, como todo método contraceptivo, há uma possibilidade de falha: mesmo se ingerida de acordo com as recomendações, pode ser que a pílula do dia seguinte não consiga evitar a gravidez, a margem disso acontecer gira em torno de 2% dos casos. É importante saber que tomar a pílula do dia seguinte o mais rápido possível, de preferência logo nas horas seguintes ao ato sexual, potencializa a chance de tudo dar certo.
A mulher deve procurar o seu médico para adotar um método freqüente. Entre eles, a pílula anticoncepcional tradicional.
Outras opções de métodos contraceptivos são a injeção de anticoncepcional, o DIU (dispositivo intra-uterino), o diafragma e a camisinha. O ideal é avaliar o mais indicado para o seu caso com a ajuda do seu ginecologista.
0 comentários:
Postar um comentário