Distúrbio provoca engasgamento e pode ser sintoma de complicações graves
Quem já passou pela situação nada agradável de ficar com um alimento preso na garganta sabe o quanto é aflitivo o momento. O paralisante mal-estar também se estende quando o que foi ingerido "não desce", provocando o engasgamento, ou então com uma tosse que dispara bem na hora da primeira garfada de uma refeição. A dificuldade de engolir os alimentos tem um nome: disfagia. O problema, que atinge principalmente os idosos, indica a alteração na deglutição e pode acarretar em sérios riscos se não for tratada. A disfagia não é uma doença, mas sim um sinal de algum mau funcionamento do esôfago. Ela pode ser causada por distúrbios de ordem neurológicas, mecânicas, psicológicas e também pode decorrer do envelhecimento natural.
Identifique o problema
A dificuldade de engolir substâncias líquidas ou sólidas não deve ser negligenciada, mesmo que o problema pareça algo banal. A disfagia pode ser um sintoma de doenças graves, como o câncer de esôfago e o megaesôfago. De acordo com o gastroenterologista Ricardo Darriba, quanto mais cedo o distúrbio for diagnosticado, menos chances ele tem de provocar danos irreversíveis.
Segundo o profissional, passar muito tempo subestimando os sinais do corpo pode ser crucial antes do agravamento de outras complicações. A disfagia denuncia que algo não vai bem no organismo. Para detectar o mal basta fazer uma endoscopia. Em casos de câncer de estômago, ao procurar o médico em estágio inicial, há grandes possibilidades de iniciar um tratamento bem sucedido.
O diagnóstico é fundamental para ampliar as possibilidades de resolução de complicações sérias. Em alguns casos é necessário fazer cirurgias para a retirada do esôfago. No entanto, as intervenções cirúrgicas devem ser feitas em estágios iniciais. Daí a importância de consultar um médico antes de o mal se alastrar. Quando a disfagia não é tratada ela pode desencadear uma série de problemas, como desidratação, problemas respiratórios e até desnutrição.
O diagnóstico é fundamental para ampliar as possibilidades de resolução de complicações sérias. Em alguns casos é necessário fazer cirurgias para a retirada do esôfago. No entanto, as intervenções cirúrgicas devem ser feitas em estágios iniciais. Daí a importância de consultar um médico antes de o mal se alastrar. Quando a disfagia não é tratada ela pode desencadear uma série de problemas, como desidratação, problemas respiratórios e até desnutrição.
Tratamentos Tratar a disfagia requer alguns cuidados, mas a tarefa está distante de ser considerada difícil. Para evitar a desnutrição e engasgamentos consecutivos especialistas recomendam a adaptação da alimentação. Os alimentos sólidos devem ser triturados ou esmagados junto com líquido para que possam ser engolidos com facilidade. Já as refeições frias, como iogurte e vitaminas, podem aliviar a dor provocada pelo distúrbio. Variar o cardápio é importante. A disfagia pode diminuir o apetite, portanto, garantir os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo é fundamental.
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