Os Transtornos do Controle de Impulsos (TCI) são caracterizados pela incapacidade do paciente em resistir a um impulso, sentido por este, como um aumento de tensão em que o ato de cutucar a pele, por exemplo, serviria como alívio ou gratificação no momento do ato e gerando culpa ou remorso após a situação. Pesquisas clínicas apontam para uma alta taxa de transtornos do humor e de ansiedade associados aos TCI.
A Tricotilomania (do grego “loucura de arrancar cabelos") possui como critérios de diagnóstico que o paciente esteja apresentando um comportamento repetitivo de arrancar fios de cabelo, cílios e/ou sombrancelhas, de si mesmo ou de outras pessoas e até de animais, com uma perda visual significativa, assim como o ato de machucar a pele ou roer a unha insistentemente, junto à descrição de uma tensão antes de arrancar os fios ou de tentativas de resistir que provoquem uma sensação de mal-estar para o paciente em sua vida social ou ocupacional.
A Tricotilomania (do grego “loucura de arrancar cabelos") possui como critérios de diagnóstico que o paciente esteja apresentando um comportamento repetitivo de arrancar fios de cabelo, cílios e/ou sombrancelhas, de si mesmo ou de outras pessoas e até de animais, com uma perda visual significativa, assim como o ato de machucar a pele ou roer a unha insistentemente, junto à descrição de uma tensão antes de arrancar os fios ou de tentativas de resistir que provoquem uma sensação de mal-estar para o paciente em sua vida social ou ocupacional.
A Tricotilomania também é percebida em algumas pesquisas clínicas como uma forma do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) diante de uma resposta aos inibidores da serotonina ( um tipo de neurotransmissor cerebral).
Quando o tratamento psiquiátrico (com a necessidade ou não de uso de farmacológicos) e tratamento dermatológico (recuperação das áreas do corpo afetado) é realizado junto à uma intervenção psicológica, baseada na Psicoterapia Cognitiva, os resultados são obtidos de forma mais rápida e funcional para o paciente, sendo atualmente, o tratamento psicológico mais indicados pelos especialistas.
A duração do tratamento psicológico, em média, são de nove sessões semanais em que são trabalhadas técnicas de inversão de hábito, nas quais o paciente se torna consciente dos seus atos e sua incapacidade de resistir é reinterpretada como inabilidade de resistir, ou seja, o paciente aprenderá técnicas que administradas adequadamente se tornarão ferramentas eficazes.
Pois, o paciente também passará pela reestruturação cognitiva que consiste em capacitá-lo a reconhecer a influência direta de seus pensamentos nas ações, além de ajudar o paciente a avaliar a racionalidade de suas crenças pessoais, geralmente distorcidas da realidade, questionando-as em seus custos e benefícios.
Em seguida, mais consciente de seus pensamentos, o paciente aprenderá técnicas de controle do estresse para que consiga enfrentá-lo de forma mais adaptativa e, por fim, haverá prevenção de recaída e manutenção dos ganhos obtidos (comportamentos adequados aprendidos).
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