A doença celíaca é uma doença auto-imune, ou seja, o organismo reage contra ele próprio quando há ingestão de alimentos com glúten.
Os intestinos sãos os órgãos atingidos, sofrendo atrofia das pregas na parede do intestino delgado (as paredes ficam lisas), responsáveis pela absorção de nutrientes após a digestão destes.
Origem
O glúten é a proteína responsável pelo surgimento da doença em pessoas com predisposição genética para desenvolver a doença. O glúten encontra-se nos alimentos com trigo, centeio e, em menor quantidade, na cevada e aveia.
Os intestinos sãos os órgãos atingidos, sofrendo atrofia das pregas na parede do intestino delgado (as paredes ficam lisas), responsáveis pela absorção de nutrientes após a digestão destes.
Origem
O glúten é a proteína responsável pelo surgimento da doença em pessoas com predisposição genética para desenvolver a doença. O glúten encontra-se nos alimentos com trigo, centeio e, em menor quantidade, na cevada e aveia.
Sinais e sintomas
A doença pode não apresentar sinais e sintomas, passarem despercebidos ou serem semelhantes aos de outras doenças, o que dificulta o diagnóstico. Os mais frequentes são:
- Obstipação ou diarreia superior a duas semanas – fezes sem cor, em grande quantidade e com mau cheiro
- Cólicas
- Distensão da barriga devido aos gases
- Perda de peso
- Palidez
- Atraso no desenvolvimento da criança
- Fadiga
- Úlceras na boca
- Dor nos ossos
- Sensação de formigueiro nos membros
- Ausência de menstruação
- Anemia.
Diagnóstico e tratamento
A doença tem uma variedade ou ausência de sintomas, o que dificulta o diagnóstico. Pode ser confundida com a síndrome do cólon irritável ou doença de Crohn em doentes com sintomas abdominais mais acentuados.
Os bebes começam a apresentar os primeiros sintomas intestinais e alterações no crescimento, quando introduzem os alimentos que contêm glúten. As crianças e adultos manifestam alterações ao nível da má absorção.
Estes doentes têm maior probabilidade de desenvolver cancro, úlceras ou estreitamento do intestino delgado devido às infecções.
A alteração da mucosa não permite uma correcta absorção dos nutrientes após a sua digestão, o que leva à perda de pesa e cansaço. A má absorção de nutrientes específicos, pode desencadear doenças como:
- Anemia – má absorção de ferro, vitamina B12 e ácido fólico.
- Osteoporose – má absorção de cálcio e vitamina D.
- Hemorragias – diminuição vitamina K o que aumenta o risco de sangramento.
- Infecção bacteriana – estes doentes têm maior propensão para desenvolver infecções bacterianas no intestino, o que diminui mais a absorção.
O médico pode suspeitar da doença, quando na história familiar da criança ou adulto, há pessoas com doença celíaca.
Vários exames podem ser pedidos para confirmar o diagnóstico, como análises ao sangue, para verificar alterações específicas desta doença. Também pode ser realizado uma endoscopia com biópsia onde se visualiza a atrofia das pregas do intestino. A biópsia confirma a característica do tecido retirado da parede do intestino.
O melhor exame e tratamento para confirmar a doença, é a avaliação dos sintomas após a eliminação completa dos alimentos com glúten. O doente sente melhoria progressiva.
Estes doentes devem eliminar os alimentos com glúten para sempre da sua dieta. Desta forma, os intestinos recuperam de forma progressiva. Não há medicação preventiva deste mecanismo auto-imune.
O médico pode pedir colaboração de um nutricionista, para o doente saber quais os alimentos a evitar.
Nas crianças, pode ser necessário internamento, para suspender toda a alimentação e administrar soro durante alguns dias.
Alguns doentes que sofrem da doença há bastante tempo, podem apresentar alguns sinais e sintomas na digestão, osteoporose, fracturas, cansaço, etc., mesmo depois de aderirem a uma dieta correcta.
Estas crianças ou adultos, quando tratados têm um desenvolvimento e vida normal, como outra pessoa qualquer. Apenas têm que eliminar o glúten para sempre.
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