Cerébro de portadores da doença produz níveis baixos da enzima EphB2
Os cientistas do Instituto Gladstone de Doenças Neurológicas em San Francisco, nos Estados Unidos, descobriram uma nova estratégia para prevenir problemas de memória em ratos com a doença de Alzheimer. Os resultados da pesquisa foram publicados neste domingo (28) na revista Nature. Os pesquisadores perceberam que seres humanos portadores de Alzheimer têm níveis anormalmente baixos de uma enzima chamada EphB2 nos centros de memória do cérebro. Outra característica é o excesso da proteína amilóide. Altos níveis da proteína prejudicam a neurotransmissão, capacidade dos neurônios de se comunicaram uns com os outros.
Para determinar se os baixos níveis de EphB2 realmente contribuiram para o desenvolvimento de problemas de memória, os cientistas usaram terapia genética para alterar os níveis da enzima nos cérebros dos ratos, genéticamente modificados com a doença. A redução dos níveis EphB2 em camundongos normais e saudaveis atrapalhou a neurotransmissão e deu-lhes problemas de memória semelhantes aos observados nos portadores do Alzheimer.
Para reverter a situação, os pesquisadores aumentaram os níveis da enzima EphB2 nos neurônios dos ratos geneticamente modificados, segundo Lennart Mucke, diretor do instituto Gladstone e autor sênior do estudo.
- A dúvida era se normalizando os níveis de EphB2 poderíamos resolver os problemas de memória causada pelas proteínas amilóides.
O aumento dos níveis EphB2 em neurônios de ratos impediu problemas de neurotransmissão, que afetavam a memória e alteravam o comportamento dos roedores genéticamente modificados para produzir mais amilóide, de acordo com Mucke.
- Com base em nossos resultados, nós pensamos que o bloqueio de proteínas amilóides de ligação a EphB2 e o aumento dos níveis de EphB2 com as drogas puderam ser do benefício no ano. Estamos muito animado sobre essas possibilidades e estamos ansiosos para persegui-los em estudos futuros.
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